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Presidente Lula convida primeiro-ministro do Reino Unido para visitar o Brasil e participar de iniciativas globais de combate à fome




Contato entre Lula e primeiro-ministro do Reino Unido

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou na manhã desta quarta-feira (31) para o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, para cumprimentá-lo pela vitória nas eleições e convidá-lo para visitar o Brasil.

O líder do Partido Trabalhista venceu as eleições britânicas no início do mês, marcando uma vitória esmagadora e quebrando um domínio de 14 anos dos conservadores no poder. Nesse período, o Brasil não recebeu a visita de nenhum primeiro-ministro do Reino Unido.

De acordo com a Presidência, a ligação durou cerca de 15 minutos e ocorreu do Palácio da Alvorada. Em seguida, Lula viajou para Corumbá (MS).

“[Lula] reforçou que conta com a presença do primeiro-ministro Starmer na cúpula do G20, em novembro próximo, e enfatizou o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no dia 24 de julho corrente. Lula convidou o Reino Unido a aderir à iniciativa, uma das propostas prioritárias do Brasil à frente da presidência do grupo”, informou o Palácio do Planalto.

“Starmer confirmou o interesse do Reino Unido em colaborar com o Brasil na área de mudanças climáticas, principalmente em relação à realização da COP30 em Belém. Lula também convidou Starmer para participar de uma reunião dos países democráticos contra o extremismo, que será realizada em setembro próximo, em Nova York, durante a Assembleia-Geral da ONU”, completou a nota.

Starmer foi eleito em 5 de julho. Sendo líder do Partido Trabalhista desde 2020, ele conseguiu se posicionar no centro político, afastando propostas e lideranças de esquerda, estratégia que, segundo analistas, contribuiu para angariar o apoio de eleitores indecisos, diante do desgaste do Partido Conservador e do então primeiro-ministro Rishi Sunak.

Starmer, advogado especializado em direitos humanos, foi condecorado com o título de “sir” em 2014 por seu trabalho no Ministério Público. Ele entrou para a política institucional em 2015, aos 52 anos, e defendeu propostas durante a campanha eleitoral como estabilidade econômica, redução do tempo de espera na saúde, criação de uma empresa pública de energia limpa, reforço das polícias de bairro e contratação de mais professores.


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