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Policial condenado a 15 anos de prisão mesmo com provas de que estava em outro local no momento do crime.






Reportagem sobre condenação de Leão

Policial condenado a 15 anos de prisão mesmo com provas de álibi

Insistindo que não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo (e tão distantes um do outro), os vizinhos de Leão cederam imagens de câmeras de segurança da rua em que ele morava, em Ribeirão Preto (SP), no dia anterior e no dia do crime.

Uma das gravações mostra o policial chegando ao seu endereço, dirigindo um carro, às 21h53 do dia 8 de junho de 2021. Ele voltava com a mulher de uma consulta no terapeuta.

Em 9 de junho de 2021, Leão apareceu em outra gravação, por volta das 8h53, dessa vez passeando na rua com seus cachorros. No intervalo, o policial civil não saiu de casa, de acordo com as câmeras.

A localização do GPS dos dois celulares dele também indicavam que ele estava em Ribeirão Preto. Apesar da arma, as digitais de Leão não foram encontradas nela ou na cena do crime. Em busca e apreensão em seu endereço, nada de ilícito foi localizado.

Ainda assim, Leão foi considerado culpado e condenado a 15 anos de prisão quase um ano depois, em 2 de junho de 2022, pela juíza Patrícia Suárez Pae Kim, da 1ª Vara Criminal de Campinas.

A Justiça também decretou a perda do cargo público. Para a juíza, o reconhecimento das vítimas foi mais forte do que qualquer argumento apresentado pela defesa —como o GPS do celular e imagens das câmeras cedidas pela vizinhança.


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