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ONU denuncia abusos e torturas em prisões israelenses, incluindo relatos de maus-tratos e violação dos direitos humanos




Reportagem sobre Detenções Arbitrárias

A Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um comunicado alarmante, apontando que desde 7 de outubro um número significativo de homens, mulheres, crianças, médicos, jornalistas e defensores dos direitos humanos têm sido detidos sem acusação ou julgamento. Essas pessoas estão sendo mantidas em condições deploráveis, com relatos de maus-tratos, tortura e violações das garantias do devido processo legal. Essa situação levanta sérias preocupações quanto à arbitrariedade e à natureza punitiva dessas prisões e detenções.

O alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk, comentou sobre os relatos chocantes de atos terríveis cometidos contra os detidos, como afogamentos e soltura de cães. Essas ações representam uma clara violação do direito internacional dos direitos humanos e do direito internacional humanitário.

Recentemente, autoridades israelenses anunciaram que estão investigando soldados que teriam abusado de um prisioneiro palestino no centro de detenção de Sde Teiman, no deserto de Negev, no início do mês.

A investigação da ONU destaca que em Gaza, a maioria dos detidos são homens e meninos adolescentes que foram capturados em locais como escolas, hospitais e postos de controle. Muitos destes detidos estão sendo mantidos sem que suas famílias tenham informações sobre seu paradeiro.

A ONU critica Israel por não fornecer explicações sobre as detenções e por negar acesso a organizações como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha às instalações onde os detidos estão sendo mantidos.

Condições precárias e abusos

A documentação revela que as condições nas instalações de detenção administradas por militares são alarmantes, inclusive com a presença de crianças detidas nestes locais.


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