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Observador do Centro Carter classifica eleição presidencial na Venezuela como não democrática e Lula envia assessor para investigar violações.

Lula e Maduro: Centro Carter aponta falhas nas eleições venezuelanas

Num momento em que Lula ainda tropeça no óbvio distraído, o Centro Carter, observador da eleição presidencial na Venezuela, informou que o óbvio é mesmo o óbvio. Em linguagem seca e direta, esclareceu que a disputa entre Nicolás Maduro e o desafiante Edmundo González “não atendeu aos padrões internacionais de integridade e não pode ser considerada democrática”.

Enviado de Lula à frigideira de Caracas, o assessor palaciano internacional Celso Amorim se fiava no VAR do Centro Carter para compor o seu tira-teima. O parecer da entidade foi claro como água de bica. Considerou “grave violação dos princípios eleitorais” o anúncio da reeleição de Maduro sem a divulgação das atas com os resultados de cada seção eleitoral.

Maduro prometeu a Amorim que, em algum momento, levará os dados à vitrine. A partir daí, disse Lula, a oposição que recorra à Justiça se continuar insatisfeita. O diabo é que a falta de transparência não é o único problema. O Centro Carter empilhou em sua lista violações capazes de transformar em piada qualquer hipotético recurso judicial.

A notícia divulgada pelo Centro Carter traz à tona as irregularidades que marcaram as eleições na Venezuela. A falta de transparência e a ausência de integridade no processo eleitoral levantam questionamentos sobre a legitimidade do resultado final. A declaração do observador internacional reforça a necessidade de um processo eleitoral justo e democrático para assegurar a vontade do povo venezuelano.

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