Leilão da B3 atinge recorde de R$ 17 bilhões com venda de barris de petróleo; oito empresas participam da disputa.
A presidente interina da Pré-Sal Petróleo, Tabita Loureiro, não poupou elogios ao desempenho obtido no leilão, comparando-o a uma “medalha de ouro” para o Brasil. Ela destacou a surpreendente arrecadação e a presença significativa de investidores, enfatizando a importância do pré-sal para o país.
O volume de barris ofertados corresponde a uma produção diária de 100 mil barris, provenientes do sistema de partilha de produção. As expectativas futuras indicam que essa produção possa ser multiplicada por cinco até o ano de 2029, atingindo a marca de 500 mil barris por dia na Bacia de Santos.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou a importância estratégica da exploração de petróleo no pré-sal, ressaltando o legado político deixado pelo presidente Lula, e enfatizando a relevância da presença de investidores no leilão como um indicativo do potencial energético brasileiro.
O evento contou com a participação de oito empresas, que disputaram a compra de quatro lotes de petróleo extraído dos campos de Mero e Búzios. Todos os lotes vendidos no leilão registraram valores muito acima dos praticados anteriormente, com deságios consideráveis em relação à cotação do petróleo brent.
Ao final do leilão, Tabita Loureiro comemorou o resultado expressivo obtido, destacando que os R$ 17 bilhões arrecadados representam um marco na história da venda de petróleo da União. Ela também anunciou planos para futuros leilões visando comercializar a produção da União de 2026, apontando para um horizonte de crescimento contínuo no setor.
