DestaqueUOL

Israel se prepara para combate após ameaças do Irã; Netanyahu enfrenta pressão internacional por ações em Gaza e confronto com Hamas.





O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que o país está preparado para um combate iminente, após o aiatolá Ali Khamenei ameaçar retaliar. O governo Netanyahu tem enfatizado que não busca a guerra, mas que suas ações têm como objetivo garantir a segurança do território, uma vez que o Irã apoia ataques por procuração em solo israelense. No entanto, é importante ressaltar que ações diretas entre países podem gerar consequências imprevisíveis.

Após um atentado terrorista do grupo Hamas resultar na morte de 1139 pessoas em Israel, em 7 de outubro do ano passado, e manter dezenas de reféns, alguns dos quais já foram executados, o governo Netanyahu iniciou uma ofensiva devastadora sobre a Faixa de Gaza.

O Tribunal Penal Internacional encontra-se avaliando a solicitação do procurador-chefe, Karim Khan, para a prisão de Netanyahu, Yoav Gallant e de três líderes do Hamas. No entanto, Israel tem se recusado a acatar as ordens da Corte Internacional de Justiça, que determinou a interrupção dos ataques aéreos.

Sob o pretexto de atingir o Hamas, as Forças de Defesa de Israel têm desencadeado um genocídio no território palestino, resultando em corpos carbonizados, membros dilacerados e indivíduos queimados clamando por alívio da dor ou pela morte. Inicialmente, Israel orientou milhões de palestinos a se deslocarem para o sul em busca de refúgio, porém, agora ataca o mesmo local.

A fim de evitar a prisão, possibilidade que o espera após deixar o cargo devido a acusações de corrupção, Netanyahu continua promovendo cenas de horror sem se importar com a condenação internacional. O primeiro-ministro sabe que a guerra o mantém no poder.

Milhares de israelenses, especialmente famílias de reféns, protestam contra Netanyahu por prolongar o conflito e falhar em garantir o retorno de seus entes queridos. Contudo, são reprimidos com violência naquilo que é considerado a “maior democracia do Oriente Médio”.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo