DestaqueUOL

Investigação aponta desvio de verbas públicas envolvendo presidente da Age-Rio; indiciamento gera polêmica e pedidos de nova apuração.

Eles pedem ainda a abertura de uma nova investigação para apurar o vazamento do inquérito, que é sigiloso. Segundo o documento, Castro e os advogados só souberam do indiciamento pela imprensa. O UOL foi o primeiro veículo a publicar a notícia.

Indiciamento é processo inicial da acusação. Significa que a autoridade policial, nesse caso, a PF, concluiu que há provas suficientes de que o investigado cometeu um crime. Depois disso, o Ministério Público decide se apresenta denúncia à Justiça, que avalia se aceita ou não. É só a partir desse ponto que o investigado se torna réu.

PF diz que investigação apontou que Castro recebeu propina e desviou recursos de programas do governo. Em dezembro passado, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Vinícius Sarciá, que também foi indiciado pelos mesmos crimes. Sarciá é irmão de consideração de Castro e era presidente do conselho de administração da Age-Rio (Agência de Fomento do Rio de Janeiro).

Desvios seriam em contratos da área de assistência social. “De acordo com as investigações, a organização criminosa penetrou nos setores públicos assistenciais sociais no âmbito do estado do Rio de Janeiro e realizou fraude a licitações e contratos administrativos, desvio de verbas públicas e pagamentos de ‘propinas’ aos envolvidos nos esquemas criminosos”, informou a PF em comunicado à época.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo