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Governo brasileiro condena assassinato do líder do Hamas em Teerã e pede cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

O assassinato do chefe do Escritório Político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, provocou uma série de reações ao redor do mundo. Nesta quarta-feira, o governo brasileiro emitiu uma nota condenando o ataque e pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

O Ministério das Relações Exteriores expressou preocupação com a escalada do conflito e fez um apelo para que todas as partes exerçam contenção máxima, a fim de evitar um conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis. O Brasil considerou o episódio como um desrespeito à soberania e integridade territorial do Irã, violando os princípios da Carta das Nações Unidas.

O Itamaraty também reiterou que atos de violência não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio. Além disso, enfatizou que ações como essa dificultam as chances de uma solução política para o conflito em Gaza.

O governo brasileiro pediu à comunidade internacional para fazer todos os esforços possíveis para conter o agravamento das hostilidades na região. Destacou ainda a importância da implementação de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em conformidade com a Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Na terça-feira, o Itamaraty também criticou um ataque aéreo feito por Israel em uma área residencial de Beirute, que resultou na morte do comandante militar do Hezbollah, Fu’ad Shukro. O Brasil manifestou extrema preocupação com a escalada de hostilidades entre Israel e o Hezbollah, ressaltando os danos causados principalmente às populações civis dos dois países.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também se pronunciou, afirmando que Israel irá cobrar um preço alto por qualquer agressão contra o país. Netanyahu mencionou um míssil que teria provocado a morte de pelo menos 12 crianças israelenses como uma das razões para a retaliação contra o Hezbollah.

Diante desse cenário tenso no Oriente Médio, a comunidade internacional tem sido instada a agir para evitar um aprofundamento do conflito e proteger a vida de civis inocentes. É fundamental que todas as partes busquem soluções pacíficas e dialoguem para alcançar a tão esperada estabilidade na região.

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