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Disputa familiar pelo controle do PRTB se intensifica com candidatura de Marçal e ameaça de indeferimento pela Justiça Eleitoral



Disputa acirrada no PRTB para escolha de candidato em São Paulo

A candidatura de Marçal opõe filhos de Fidelix, que controlou o partido por 24 anos, desde a fundação, em 1997, até a sua morte. De um lado, estão Levy Fidelix Júnior e Lívia Fidelix, que apoiam a candidatura de Marçal — e chegaram a ser cotados para vice no caso de uma chapa “puro sangue”. De outro, estão, a filha Karina, que é advogada e atua com direito eleitoral, e o marido dela, o também advogado Rodrigo Tavares.

A disputa pelo comando da legenda também envolve os membros mais velhos da família e da cúpula partidária. O irmão de Levy Fidelix, Júlio, a viúva de Fidelix, Aldinéia, e dirigentes mais antigos são críticos da gestão de Avalanche e da opção por Marçal.

Em meio à briga, os antigos aliados vão à Justiça Eleitoral contra Avalanche e que podem atingir Marçal. O UOL apurou que a ação deve ser protocolada até quinta (31) e reúne supostas provas de “arbitrariedade” na escolha do empresário, de envolvimento com organização criminosa e de ameaça e perseguição a opositores — o que ele nega.

Especialista vê risco de indeferimento da candidatura. Ricardo Vita Porto, presidente da Comissão Eleitoral da OAB, relembra a cassação do registro de Marçal, em 2022, depois de o TSE anular os atos da direção do Pros, seu partido à época.

Já Marçal diz estar confiante na oficialização de seu nome, no próximo domingo (4). “Não existe racha lá dentro [do PRTB]. O que existe é gente de fora dando pitaco. Aqui estamos todos unidos e focados em promover uma verdadeira transformação em São Paulo, com o apoio de milhões de pessoas”, afirmou ao UOL.

A própria história deixa claro que pode ter um impacto para a candidatura dele

Ricardo Vita Porto, presidente da Comissão Eleitoral da OAB


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