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Senador americano critica Trump por ataque a Kamala Harris em questão de segurança de fronteira nos EUA.






Artigo Jornalístico

A polêmica em torno de Kamala Harris e a fronteira dos EUA

Por John Smith – Correspondente Internacional

“Ela recebeu um cargo muito difícil, complexo e complicado”, disse o senador americano Chris Murphy, democrata do Comitê de Relações Exteriores e arquiteto de um projeto de lei bipartidário de segurança de fronteira apresentado no início deste ano.

Em comícios de campanha e postagens nas redes sociais, o candidato presidencial republicano Donald Trump intensificou seus ataques a Kamala como uma “czar da fronteira” fracassada, especialmente agora que ela surgiu como a provável indicada democrata depois que o presidente Joe Biden encerrou sua campanha para reeleição.

Apesar dos esforços de Kamala, cerca de 7 milhões de migrantes foram presos cruzando ilegalmente a fronteira entre EUA e México sob o governo Biden, de acordo com dados do governo — números recordes que alimentaram as críticas republicanas.

A realidade do histórico de Kamala em relação à migração é muito mais complicada, de acordo com entrevistas com três atuais autoridades de Biden, 13 ex-autoridades e outras pessoas que acompanham a questão.

Primeiro, Kamala nunca recebeu o cargo de “czar da fronteira”, disse Alan Bersin, que foi representante especial para assuntos de fronteira sob os presidentes Barack Obama e Bill Clinton. “Este não era o trabalho atribuído à vice-presidente Harris”, afirmou.

Em vez disso, Biden pediu a Kamala que liderasse esforços diplomáticos para reduzir a pobreza, a violência e a corrupção nos países do Triângulo Norte da América Central, como Guatemala, Honduras e El Salvador, além de se envolver com o México nessa questão.


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