
Mais de 700 pessoas foram presas durante os protestos que tomam cidades da Venezuela desde o domingo (28). O vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabello, disse que dez líderes da oposição estão na mira da Justiça. “Eles vão ser detidos”, garantiu. “Temos conversas e comunicações, seja qual for o nome, seja qual for o sobrenome que tenham, eles irão para a prisão”, completou.
Sobe para 11 número de mortes
Subiu para 11 o número de mortes relacionadas aos protestos contra Maduro.
Cinco dessas mortes aconteceram na capital Caracas. “Há onze pessoas mortas nestes protestos. Cinco dessas pessoas [foram] assassinadas em Caracas. Preocupa-nos o uso de armas de fogo nessas manifestações”, declarou Alfredo Romero, diretor da ONG Foro Penal Venezolano.
Estátuas de Hugo Chávez foram derrubadas. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram algumas das estruturas sendo arrastadas pelas ruas das cidades venezuelanas. Segundo o jornal espanhol El Periódico, as manifestações ocorreram nas cidades de La Guaira, Falcón, Carabobo e Guárico.
Nicolás Maduro prometeu punição aos manifestantes. Em proclamação após ser declarado presidente, ele afirmou que quem protesta está munido de “drogas, armas e coisas malucas”. “Parte [dos presos] são pessoas que voltaram recentemente nos voos que os gringos enviaram para a Venezuela”, afirmou.
Os protestos na Venezuela continuam intensos e já resultaram em mais de 700 prisões. Desde o último domingo (28), diversas cidades do país têm sido palco de manifestações contra o governo de Nicolás Maduro. O vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabello, anunciou que dez líderes da oposição estão na mira da Justiça e serão detidos. Ele enfatizou que não importa o nome ou sobrenome, eles irão para a prisão.
Além disso, o número de mortes relacionadas aos protestos subiu para 11. Cinco desses óbitos ocorreram em Caracas, gerando preocupação pelo uso de armas de fogo durante as manifestações. O diretor da ONG Foro Penal Venezolano, Alfredo Romero, lamentou as mortes e destacou a violência presente nos protestos.
As manifestações também incluíram atos de vandalismo, com a derrubada de estátuas de Hugo Chávez em várias cidades venezuelanas. Vídeos nas redes sociais mostram as estruturas sendo arrastadas pelas ruas. Enquanto isso, Nicolás Maduro prometeu punir os manifestantes, acusando-os de estarem munidos de drogas, armas e de agir de forma violenta. Ele afirmou que parte dos presos são pessoas que retornaram recentemente em voos enviados por países estrangeiros.
A situação na Venezuela permanece tensa, com a população clamando por mudanças e o governo reprimindo as manifestações com violência. É necessário um diálogo para encontrar soluções pacíficas para a crise política e social que assola o país.