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Proposta de Lei garante redução da jornada de trabalho para servidores públicos com síndrome de burnout sem perdas salariais.




Projeto de Lei garante direito de redução da jornada de trabalho para servidores públicos com síndrome de burnout

30/07/2024 – 13:13

Mario Agra / Câmara dos Deputados

Clodoaldo Magalhães, o autor da proposta

O Projeto de Lei 1889/24 foi apresentado na Câmara dos Deputados com o objetivo de garantir ao servidor público diagnosticado com síndrome de burnout ou outras doenças psiquiátricas o direito de reduzir a jornada de trabalho pela metade por um período de seis meses, sem perdas salariais. Além disso, a proposta também assegura ao servidor acompanhamento psicológico regular, pago pelo órgão empregador.

A síndrome de burnout, também conhecida como esgotamento profissional, é um distúrbio emocional que está relacionado com a exaustão extrema, o estresse e o esgotamento físico proveniente de um trabalho desgastante e intenso.

O deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE), autor do projeto, ressaltou que a proposta visa fornecer apoio estrutural aos servidores públicos durante momentos de vulnerabilidade, permitindo que eles possam recuperar plenamente sua saúde mental sem o receio de prejudicarem sua renda ou posição profissional.

Além disso, o parlamentar destacou que a medida não apenas apoia a recuperação individual, mas também contribui para a promoção de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

O texto do projeto também prevê a possibilidade de prorrogação da redução da jornada de trabalho por períodos adicionais de três meses, mediante uma nova avaliação médica e psicológica.

É importante ressaltar que o servidor em jornada reduzida não poderá ser transferido ou realocado sem sua concordância, salvo em casos de recomendação médica ou necessidade de tratamento.

Próximos passos
A proposta agora será analisada pelas comissões de Administração e Serviço Público, Trabalho, Saúde, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania, seguindo o rito de tramitação do processo legislativo.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein


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