
Em uma iniciativa pioneira e inclusiva, a “Pride House” está marcando presença nas proximidades das sedes olímpicas do Grand Palais, da praça da Concórdia e dos Inválidos, situadas em uma doca do rio Sena. Além de transmitir provas esportivas, este espaço também promove shows, exposições e atividades culturais, buscando impulsionar uma maior visibilidade dos esportistas da comunidade LGBTQIA+ e sensibilizar sobre a discriminação ainda presente, muitas vezes de forma violenta e letal.
A ideia da Pride House surgiu durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver em 2010 e tem como objetivo principal ampliar a representatividade dos atletas LGBTQIA+ no cenário esportivo. Jérémy Goupille, copresidente da associação Fier-play e coorganizador do evento, destaca a importância da visibilidade proporcionada pelos Jogos Olímpicos para promover mudanças significativas nesse contexto.
De acordo com a revista especializada Outsports, os Jogos Olímpicos de Paris 2024 bateram um recorde ao contar com 193 atletas queer, principalmente mulheres lésbicas, trans e bissexuais, superando as edições de Tóquio em 2020 e do Rio em 2016. Destacam-se nomes como o saltador britânico Tom Daley, a judoca brasileira Rafaela Silva e a jogadora espanhola Alexia Putellas, que representam a diversidade e o talento presentes no mundo esportivo.
“Cidade de todos os amores”
Entre os apoiadores da Pride House, encontra-se a australiana Poppy Starr Olsen, skatista de 24 anos que conquistou o quinto lugar em Tóquio 2020. Mesmo não competindo na edição atual, ela viajou a Paris para expressar seu apoio à iniciativa, destacando a importância de manter esse espaço como um símbolo de inclusão e diversidade no universo esportivo.