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Operação Mute: Apreensão de 4.757 celulares em presídios brasileiros visa combate ao crime organizado e comunicação ilícita

Na quinta fase da Operação Mute, realizada de forma coordenada em todos os presídios e penitenciárias do Brasil, foi apreendido um total de 4.757 celulares que eram utilizados para comunicação ilícita dentro das unidades prisionais. A ação, organizada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça, contou com a participação de 3.463 policiais penais e inspecionou mais de 3 mil celas, onde estão encarceradas mais de 300 mil pessoas privadas de liberdade.

Além dos celulares, as autoridades também apreenderam 348 materiais perfurocortantes, mil carregadores, 397 chips, 314 fones de ouvido, 29 roteadores, 19 pen drives, quatro artefatos explosivos e três armas de fogo. Essa operação é resultado de uma estratégia conjunta entre as polícias penais de todas as unidades da federação e a Polícia Penal Federal, com o objetivo de impactar na comunicação do crime organizado com o mercado criminoso fora das prisões.

O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, destacou a importância dessa operação para o combate ao crime organizado e a redução dos índices criminais, especialmente os crimes letais intencionais. As revistas realizadas nos pavilhões e celas visam retirar os aparelhos celulares, ferramentas essenciais para a atuação do crime organizado e que facilitam a perpetuação de delitos e a escalada da violência nas ruas.

O uso clandestino de celulares dentro das prisões é considerado um grave problema nacional, com impactos significativos nas esferas social, psicológica e econômica. Para enfrentar esse desafio, a diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) está implementando novas rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais, em colaboração com outras forças de segurança, com o objetivo de combater as comunicações proibidas dentro do sistema prisional.

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