
O delegado afirmou que o condutor teve um “momento de fúria” e acelerou o carro. A defesa do condutor nega.
O delegado Edilzo Correia disse que a velocidade do veículo era “excessiva”. “Teve um momento de fúria. Razão pela qual perseguiu o motoqueiro após ter sentido que o seu veículo teve o retrovisor machucado por aquele motociclista. Então, ele acelerou, a gente vê pelas imagens, que a velocidade do Porsche era excessiva”, declarou em entrevista ao Brasil Urgente, da TV Bandeirantes.
O motorista da Porsche apresentou versões contraditórias. Inicialmente, ele foi ouvido no 11º Distrito Policial, em Santo Amaro. O caso foi transferido para o 48º Distrito Policial (Cidade Dutra). “Ele foi confrontado novamente e disse que a colisão só ocorreu porque a moto se aproximou muito do veículo dele, na segunda versão apresentada por ele. Analisamos diversas imagens, fizemos oitivas de testemunhas e chegamos à conclusão de que a versão que ele apresentou inicialmente era contraditória, não se sustentava, porque ele acelerou o veículo e foi para cima da moto”, afirmou o delegado.
Defesa de motorista fala em ‘fatalidade’
Advogado de Igor afirmou que o motorista voltava do trabalho quando aconteceu a colisão. Ao deixar a delegacia na tarde desta segunda-feira (29), Carlos Bobadilla disse à imprensa que Igor é “um cara trabalhador, honesto, do bem, que jamais teve qualquer antecedente criminal em toda a sua vida”. Defensor também reforçou que o suspeito não estava bêbado.
O que aconteceu foi uma fatalidade e ele, infelizmente, veio a colidir com a motocicleta da vítima. Infelizmente aconteceu essa fatalidade. Não teve nenhum dia de fúria. E o que importa é que ele não estava alcoolizado. O exame do bafômetro saiu zerado. Toda a narrativa que eu já cheguei a ouvir, inclusive aqui na delegacia, de que ele estava bêbado e provocou esse acidente, é inverídica porque ele estava sóbrio, voltando do trabalho.
Carlos Bobadilla, advogado de Igor, à imprensa