Conselho Nacional dos Direitos Humanos celebra 75 anos da Declaração da ONU em sessão pública com representantes internacionais.

Segundo Almeida, o capitalismo em crise e as violações constantes dos direitos humanos no país alimentam a ideologia política do fascismo, especialmente no Brasil. Ele enfatizou que as crises são permanentes devido à dependência econômica do país, o que torna a nação insensível à democracia e à participação popular.
O ministro defendeu que, apesar da comemoração do 75º aniversário da declaração da ONU, é necessário avançar em direção ao futuro, pois ainda não há garantia de respeito aos direitos humanos no país.
Silvia Rucks, coordenadora residente da ONU Brasil, destacou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos fortaleceu movimentos sociais e ajudou a diminuir diversas formas de discriminação pelo mundo, incluindo no Brasil. Ela ressaltou que a declaração contribuiu para a construção de instituições do estado de direito imparciais, transparentes e acessíveis, além de orientar o progresso na educação, na saúde e na proteção social do país.
Jean-Pierre Bou, chefe Adjunto da Delegação da União Europeia (UE) no Brasil, detalhou ações de parceria com instituições nacionais e ações de apoio aos defensores dos direitos humanos e organizações não governamentais no Brasil. Ele defendeu que o Brasil e a UE devem continuar a valorizar a democracia e a defesa dos direitos humanos, além das relações comerciais e dos intercâmbios culturais.
A sessão pública contou com a presença de representantes da Defensoria Pública da União, do Ministério público e de diversos movimentos de luta sociais, para discutir os desafios e avanços na proteção dos direitos humanos no país.