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Estudante cria robô para ajudar pessoas com Alzheimer e vence Feira Científica em Foz do Iguaçu, com número recorde de projetos.




Artigo sobre estudante que criou robô para ajudar pessoas com Alzheimer

A estudante do Ensino Médio Bianca Schmidt, do Colégio Estadual Marechal Castelo Branco, no município de Primeiro de Maio, se destacou ao criar um robô inovador com o intuito de auxiliar pessoas que sofrem com Alzheimer a manterem suas rotinas diárias. Essa invenção revolucionária rendeu a Bianca a 1ª colocação na prestigiosa Feira Científica do Núcleo de Altas Habilidades da Secretaria de Estado da Educação (Seed) em sua terceira edição, que está ocorrendo em Foz do Iguaçu, entre os dias 30 de julho e 2 de agosto.

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Com um número recorde de projetos inscritos, a Feira Científica do Núcleo de Altas Habilidades da Seed tem conquistado cada vez mais participantes com aptidões excepcionais e despertado o interesse do público em geral. O evento, que teve início em 2022 com 99 projetos inscritos, saltou para 300 no ano seguinte e agora, em 2022, conta com um total de 435 projetos submetidos, dos quais 200 foram selecionados para participar.

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Os projetos foram categorizados em áreas como Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Naturais, Exatas, Saúde, Agrária, Tecnologias/Robótica e uma categoria especial para os Pequenos Cientistas, direcionada aos alunos do 1º ao 7º ano do Ensino Fundamental. A avaliação dos trabalhos ficará a cargo de uma banca composta por representantes de renomadas universidades brasileiras, do Ministério da Educação do Uruguai e da Universidade de Montevidéu.

O secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, ressaltou a importância da Feira como um espaço crucial para promover a pesquisa, a troca de conhecimento e a inclusão na educação. Ele enfatizou o crescimento em quantidade e qualidade dos projetos apresentados pelos estudantes, refletindo o engajamento e a diversidade presentes nas escolas.

Entre os projetos de destaque está o de Bianca, que, neste ano, trouxe para a Feira o projeto “Jogos em Libras: uma jornada de inclusão na escola para alunos ouvintes”, com o objetivo de facilitar a comunicação entre alunos surdos e ouvintes. Com o apoio de professores de Libras e colegas do magistério, foram desenvolvidos cartazes com o alfabeto e numerais em Libras, expostos no ambiente escolar para despertar o interesse dos alunos.

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Além disso, Bianca adaptou o jogo Sudoku em Libras, levando essa proposta inovadora para os estudantes do Ensino Médio. Os resultados dessa iniciativa foram bastante positivos, estimulando os alunos a se aprofundarem no aprendizado da língua de sinais. A estudante demonstrou mais uma vez sua capacidade de inovação e dedicação à inclusão educacional.

A Feira Científica de Altas Habilidades/Superdotação objetiva fomentar a integração entre técnica, ciência e cultura para promover mudanças no processo de ensino-aprendizagem, incentivando a cultura da investigação. O evento busca despertar o interesse pela ciência, pela pesquisa e por projetos que ampliem o conhecimento, promovendo o intercâmbio entre estudantes talentosos, alunos com deficiência e professores.

Maíra de Oliveira, chefe do Departamento de Educação Inclusiva, ressaltou a importância da Feira no fortalecimento da relação entre o ensino tradicional e a Educação Especial, destacando o engajamento crescente das escolas da rede pública e o aumento da participação da comunidade escolar no processo educacional inclusivo.

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No cenário nacional, o Paraná se destaca em identificar e apoiar mais de 8 mil estudantes com altas habilidades, contribuindo para o reconhecimento e valorização desse público. A Feira Científica para alunos com altas habilidades é uma oportunidade única de promover o talento e a criatividade dos alunos, integrando ciência e inclusão educacional.

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