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Atletas enfrentam calor intenso na Vila Olímpica sem ar condicionado, enquanto autoridades distribuem garrafas de água em estações ferroviárias.






Vila Olímpica sem ar condicionado

Vila Olímpica não tem ar condicionado

A autoridade de transportes Ile-de-France Mobilités (IDFM) implantou na segunda-feira medidas adicionais para refrescar os viajantes, como a distribuição de 2,5 milhões de garrafinhas de água em 74 estações ferroviárias. Os bebedouros estão instalados em 94 pontos da rede, “incluindo 90% das estações que atendem aos locais olímpicos”.

A vila olímpica, que acomoda mais de 10 mil atletas, foi projetada sem ar condicionado, por questões ecológicas. Mas muitas delegações encomendaram cerca de 2.500 aparelhos móveis de refrigeração (de um total de 7.000 quartos na Vila Olímpica), indicou o vice-diretor do local, Augustin Tran Van Chau, no início de julho.

“As ondas de calor são uma manifestação emblemática das nossas mudanças climáticas: são cada vez mais intensas, frequentes, precoces e prolongadas”, sublinhou sábado Matthieu Sorel, climatologista da Météo-France. Na França, antes de 1989, observa-se “em média uma onda de calor a cada cinco anos”, enquanto que, “desde 2000, elas ocorrem com frequência anual”.

“Elas serão duas vezes maiores em 30 anos”, alertou o especialista.

O assunto é destaque na imprensa nacional. “Medalhas de ouro e sol escaldante” é a manchete do jornal Libération, que destaca que a mudança brusca do tempo nos últimos dias é um grande desafio para os atletas e organizadores da Olimpíada. “O calor talvez nos fará sentir falta da chuva que caiu durante a cerimônia de abertura da Olímpiada, diz o diário.


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