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Maduro denuncia ataque hacker ao sistema eleitoral venezuelano e ataca presidente da Argentina em discurso no Palácio de Miraflores.

Nicolás Maduro se pronuncia após anúncio do CNE

No dia seguinte ao anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) sobre a vitória da oposição nas eleições, o presidente venezuelano Nicolás Maduro se dirigiu aos seus apoiadores no Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano. Em um discurso inflamado, Maduro defendeu o sistema eleitoral do país e pediu respeito à democracia, enquanto atacava o presidente da Argentina, Javier Milei.

“Nos Estados Unidos não há órgão eleitoral. Quando Donald Trump disse que houve fraude, nós nos metemos? É um assunto interno. Peço como presidente. Respeito à Constituição e à vida soberana da Venezuela. Respeito à vontade popular”, afirmou Maduro, destacando a importância de respeitar a soberania do país em questões internas.

De forma polêmica, Nicolás Maduro alegou que o sistema eleitoral venezuelano foi alvo de um “ataque hacker”, sem apresentar detalhes ou provas concretas. Segundo ele, o ataque visava atrasar a divulgação dos resultados das eleições, mas prometeu que a Procuradoria-Geral da República tomaria as devidas providências para garantir a justiça.

O presidente do CNE, Elvis Amoroso, também confirmou a versão de Maduro sobre o atraso na divulgação dos resultados, mencionando um suposto ataque cibernético como causa. Em meio a acusações e tensões, Maduro reforçou sua posição, declarando que o “fascismo na Venezuela, na terra de Bolívar e Chávez, não passará”, enquanto chamava seus adversários de fascistas e entoava o coro “Viva Chávez”.

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