Violência e Política: Realidades em Conflito nos Estados Unidos

Em meio a um bairro marcado pela violência e pelo medo, a organização Mães Contra a Violência por Gangues (MAGV) se reúne em Brown Mills Park, no sul de Atlanta. Fundada por Tekesia Shields após seu filho ser preso por roubo, a MAGV oferece apoio a famílias afetadas pelo crime, em uma comunidade que enfrenta altas taxas de homicídios por armas de fogo.

A mobilização da comunidade contrasta com o desengajamento político na eleição presidencial, onde muitos sentem que sua voz não é ouvida. A violência agravada no bairro não se reflete nas preocupações políticas locais, apesar das políticas de controle de armas serem mais apoiadas pela população negra do que branca nos EUA.

A Fundação Rocket, criada pelo rapper Quavo após a morte de seu sobrinho, apoia organizações como a MAGV, buscando conscientizar sobre a necessidade de leis mais rígidas de controle de armas. Segundo a professora Alexandra Filindra, a violência está intrinsecamente ligada à pobreza e desigualdade social, intensificando a necessidade de ações efetivas.

As Posições de Kamala Harris e Donald Trump

A candidata democrata Kamala Harris defende leis de controle de armas mais rígidas, incluindo verificações universais de antecedentes e leis de sinais de alerta. Enquanto isso, Donald Trump, em sua campanha, foca na imigração como principal causa da violência nos EUA, apesar de evidências apontarem o contrário.

A polarização política reflete-se nas visões opostas de Harris e Trump, onde as eleições de novembro serão marcadas por discursos divergentes sobre segurança e violência. A defesa do direito às armas e o confronto entre imigração e criminalidade permeiam os debates, sob influência de diferentes perspectivas sobre a Segunda Emenda e a política de imigração.

Folha: Cobertura Especial sobre Eleições Americanas

A Folha publicará uma série especial sobre a eleição americana, destacando os embates entre Kamala Harris e Donald Trump. Temas como imigração, economia e aborto serão abordados pela correspondente Fernanda Perrin, enriquecendo o debate sobre as questões que moldarão o destino político dos Estados Unidos.