Prática de ioga: reflexões a partir do corpo

Caros leitores,

Hoje gostaria de compartilhar com vocês minhas reflexões a partir da prática da ioga. Em tempos de pandemia, me vi buscando novas formas de cuidar do meu corpo e da minha mente, foi então que decidi experimentar a ioga. Inicialmente cética em relação à prática, fui surpreendida pela profundidade e pelos ensinamentos que encontrei ao longo do caminho.

Adentrando no mundo da ioga, acabei descobrindo a vertente Ashtanga, que me introduziu a um novo modo de realizar exercícios. A repetição diária das mesmas posições, apesar de parecer monótona, revelou-se fascinante. Através dessas práticas, pude observar nuances do meu corpo e da minha mente que antes passavam despercebidas.

Uma das lições mais importantes que aprendi foi durante o Savasana, momento de relaxamento ao final da série. Enquanto buscava permanecer em silêncio e calma, minha mente divagava por pensamentos triviais. Essa dificuldade em simplesmente estar presente no momento me fez refletir sobre a agitação da minha mente e a importância de cultivar a quietude interior.

Outro desafio enfrentado foi a posição do Supta Kurmasana, que exigia uma flexibilidade que eu ainda não possuía. Lembrei então da força e da resiliência de pessoas como Giovana, que enfrentam desafios difíceis sem desanimar. A ioga me ensinou não apenas sobre meu corpo, mas também sobre empatia e compaixão com as histórias de vida dos outros.

Em resumo, a prática da ioga não se limita apenas aos aspectos físicos, mas mergulha profundamente na nossa mente e no nosso coração. Através dela, aprendemos a nos conhecer melhor, a acolher nossas fragilidades e a cultivar a compaixão, tanto por nós mesmos quanto pelos outros.

Que possamos, assim como na ioga, encontrar equilíbrio e serenidade em meio às adversidades da vida.