O Valor da Doação de Cérebro
Por uma No finds Tonight – 12 de julho de 2021
Recentemente, Judith Hansen teve uma experiência que a levou a refletir sobre a importância da doação de cérebro. Seu pai, Morrie Markoff, aos 110 anos, era considerado o homem mais velho dos Estados Unidos, e após um derrame aos 99 anos, seu cérebro ainda despertava curiosidade devido ao seu funcionamento peculiar.
Markoff, mesmo tendo deixado a escola cedo para trabalhar, tornou-se um empresário de sucesso e mais tarde se dedicou às artes. Aos 103 anos, publicou uma autobiografia e permanecia ativo em suas atividades diárias. No entanto, próximo ao fim da vida, ele estava em cuidados paliativos quando Judith decidiu buscar informações sobre doação de cérebro.
Através do Brain Donor Project, uma organização sem fins lucrativos que facilita as doações de cérebro para pesquisa, Judith entrou em contato com o banco de cérebros da UCLA. Essa iniciativa tem ganhado destaque nos últimos anos com o avanço das técnicas de análise do tecido cerebral.
O diretor do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame, Walter Koroshetz, destaca a importância do tecido humano para pesquisas sobre diversas doenças e distúrbios cerebrais. A doação de cérebro, embora sensível para algumas famílias, tem se mostrado fundamental para avanços na área da neurologia.
O Brain Donor Project, em colaboração com o NIH, já registrou milhares de doadores desde sua criação, e a procura por mais doações é constante. A doação de cérebro, apesar de pouco conhecida, representa uma possibilidade de contribuir para descobertas que podem beneficiar a saúde de muitos no futuro.
Por fim, a história de Morrie Markoff serve como um exemplo do impacto positivo que uma simples doação de cérebro pode ter. Sua família encontrou conforto no fato de que seu legado continua vivo através da pesquisa e do conhecimento que seu cérebro pode proporcionar.
Portanto, a doação de cérebro é mais do que um gesto, é uma ação que pode abrir caminhos para novas descobertas e tratamentos médicos, e é papel de todos nós considerar essa possibilidade em prol do avanço da ciência e da medicina.
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