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Escândalo nas Olimpíadas: Nadadores brasileiros punidos por insubordinação
No último domingo (28), o Comitê Olímpico do Brasil anunciou a expulsão da nadadora Ana Carolina Vieira, do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, por deixar a Vila Olímpica sem autorização. A atleta estava acompanhada do namorado, também nadador, Gabriel Silva Santos, que recebeu apenas uma advertência.
O casal, conhecido por compartilhar momentos românticos nas redes sociais, teve sua relação exposta publicamente em junho de 2021, quando Gabriel postou uma foto dos dois em frente à Fontana di Trevi, em Roma, na Itália. Já em agosto do mesmo ano, Ana Carolina tornou o namoro público em seu perfil, demonstrando ternura e cumplicidade.
O incidente que resultou na expulsão da nadadora ocorreu após uma discussão acalorada com a comissão técnica. O motivo da briga foi a decisão de retirar a nadadora Maria Fernanda Costa, a Mafê, da equipe de revezamento dos 4 x 200 m livre, visando concentrar seus esforços em competições individuais com maior potencial de medalha. A reação de Ana Carolina à decisão teria sido agressiva e desrespeitosa, levando ao desfecho lamentável.
Segundo informações de profissionais presentes na Vila Olímpica, a discussão entre a atleta e a comissão técnica foi marcada por gritos e gestos acusatórios. O COB divulgou um comunicado oficial repreendendo a atitude de Ana Carolina e anunciando seu retorno imediato ao Brasil.
Este incidente, além de manchar a reputação dos atletas, chama atenção para a importância do respeito, da disciplina e da ética no ambiente esportivo de alto rendimento. O que seria uma conquista de glórias olímpicas se transformou em um caso de desrespeito e insubordinação, deixando um amargo gosto na participação dos nadadores brasileiros nas Olimpíadas de Paris.