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Eleitores enfrentam longas filas e temem reações violentas em eleição na Venezuela, com observação de Celso Amorim.




Eleitores venezuelanos enfrentam longas filas para votar em eleição polarizada

Eleitores venezuelanos enfrentam longas filas para votar em eleição polarizada

Desde a noite de sábado, eleitores faziam filas na frente das seções eleitorais para conseguir votar cedo. Muitos temem reações violentas entre chavistas e opositores, em um país ainda politicamente polarizado.

A votação ocorre por urna eletrônica e a máquina emite um comprovante impresso, que deve ser depositado em uma urna. No final, a votação será auditada. Como prova da participação, os eleitores também devem mergulhar um dedo em um frasco de tinta azul, método usado no país para afastar o risco de fraude eleitoral.

Na cédula eleitoral, aparecem as imagens dos dez candidatos ao pleito – mas a do presidente Nicolás Maduro é reproduzida 13 vezes, associada a partidos aliados do governo. Já a imagem do opositor Edmundo González é vista apenas três vezes na urna ou nas cédulas.

Celso Amorim será observador do pleito

Na noite deste sábado (27), Nicolás Maduro reuniu-se com embaixadores de países estrangeiros – entre eles, Glivânia Maria de Oliveira, a embaixadora do Brasil na Venezuela.

O assessor especial da presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, chegou na noite desta sexta-feira a Caracas, onde foi recebido pelo chanceler Yvan Gil. Sábado ele se encontrou com observadores do Centro Carter, com o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez (que também é o chefe da campanha de Maduro), e com Gerardo Blyde, chefe de negociação dos diálogos da oposição com o governo.


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