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Eleições na Venezuela marcadas por atrasos, intimidações e confrontos entre partidários e opositores de Maduro.






Eleições na Venezuela

Edmundo González Urrutia representa a coalização de oposição a Nicolás Maduro. De acordo com pesquisas, ele é considerado o principal rival do atual presidente da Venezuela, representando a ex-deputada María Corina Machado, que é favorita nas pesquisas, mas impedida pela Justiça de ocupar cargos públicos.

Eleições marcadas por confusões

O pleito foi marcado por atrasos e intimidações em diversas cidades. Centros eleitorais chegaram a registrar atraso de uma hora para o início da votação em Táchira, estado que faz fronteira com a Colômbia. Na região, também foram registradas intimidações por grupos de homens encapuzados que realizaram disparos para o alto em meio às filas de eleitores. No município de Antonio Rómulo Costa, indivíduos não identificados espalharam panfletos com mensagens intimidatórias próximos aos centros de votação.

Voluntários pró e contra o governo de Maduro entraram em confronto. Um incidente ocorreu nas proximidades de um centro de votação em Andrés Bello, no estado de Miranda. Fotos mostram militantes pró-governo tentando impedir a entrada de um voluntário da oposição no local de votação.

Um indivíduo foi preso por fotografar a urna. De acordo com o comandante estratégico operacional da Força Armada Nacional Bolivariana, Domingo Hernandéz Lárez, um homem foi detido por tirar fotos de uma máquina eleitoral e estava com dois comprovantes de voto.

Observadores internacionais foram barrados às vésperas do pleito. O governo de Maduro proibiu a entrada de um avião com ex-presidentes e uma comissão composta por dez deputados e senadores da Europa. No sábado (27), um ex-deputado espanhol, que participaria como observador das eleições a convite da oposição, também foi expulso.

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