De acordo com a PF, os suspeitos desta fase são aqueles que fomentaram o movimento violento conhecido como “Festa da Selma”, que na verdade era um codinome utilizado para se referir às invasões. Essa operação da PF teve origem em quatro frentes de investigação abertas após os atos ocorridos no dia 8 de janeiro.
A primeira frente visa identificar os possíveis autores intelectuais dos ataques golpistas, que pode eventualmente levar à responsabilização de Jair Bolsonaro por incentivar ações radicais. A segunda frente investiga a omissão de agentes públicos, buscando entender se houve negligência por parte de autoridades que poderiam ter evitado os ataques.
A terceira frente se concentra em mapear os financiadores dos atos golpistas, assim como os responsáveis pela logística do acampamento e pelo transporte dos apoiadores do presidente Bolsonaro para Brasília. Por fim, a quarta frente tem como objetivo identificar e individualizar a conduta de cada um dos vândalos envolvidos na depredação dos prédios históricos da capital federal.
Essa operação da Polícia Federal é de extrema importância para garantir a segurança e o combate a ações extremistas que visam ameaçar a ordem pública. A investigação está em curso e espera-se que os responsáveis por incitar e participar dos ataques sejam devidamente responsabilizados por seus atos.
A ação da PF demonstra a determinação das autoridades em combater qualquer tentativa de desestabilização do país e reforça o compromisso em garantir a segurança da população. A operação Lesa Pátria segue em andamento e novas informações poderão surgir ao longo das investigações.
Portanto, é fundamental que a sociedade acompanhe de perto o desenrolar dessa operação, tendo em vista a importância de combater e prevenir qualquer ato que coloque a democracia e a integridade do país em risco.
