Plano estadual de conservação de árvores ameaçadas de extinção é anunciado na Bahia pelo governo local.

O plano, que passará a vigorar a partir do dia 1º de setembro, terá uma duração de 5 anos e visa engajar os atores sociais ligados à Hileia Baiana, a fim de reunir conhecimento e promover a conservação das espécies ameaçadas. Dentre as ações previstas, destacam-se a troca e sistematização de conhecimento tradicional e científico, a expansão das estratégias de conservação dentro e fora da Hileia Baiana, além do estímulo à criação de políticas públicas voltadas para essas espécies e seus habitats.
É importante ressaltar que, de acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), 21 espécies estão classificadas como Criticamente em Perigo (CR), 149 como Em Perigo (EN) e 51 como Vulneráveis (VU). Além dessas, outras 216 espécies serão beneficiadas pelo Pan Hileia Baiana.
O plano será coordenado pelo Projeto do Núcleo Estratégias para Conservação da Flora Ameaçada de Extinção, do renomado Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). O Instituto também será responsável pela formação de um grupo de assessoramento técnico para o projeto, bem como monitorará e revisará as ações propostas.
É notório que a criação do Pan Hileia Baiana representa um importante passo na proteção das espécies ameaçadas da Mata de Tabuleiros e da Mata Atlântica. Além disso, o envolvimento dos atores sociais e a troca de conhecimento entre as diferentes áreas de expertise contribuirão para o sucesso das ações propostas no plano.
A preservação da biodiversidade é uma questão de extrema importância para o país, pois a mata brasileira abriga uma quantidade significativa de espécies que só podem ser encontradas aqui, muitas das quais estão ameaçadas de extinção. Portanto, iniciativas como o Pan Hileia Baiana são fundamentais para garantir a sobrevivência dessas espécies e a conservação dos seus habitats naturais.