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Avaliação aponta demora de Lula em se posicionar sobre aliado em eleição venezuelana, causando apreensão no Planalto

Lula demora a se posicionar sobre situação na Venezuela


A avaliação é que Lula demorou a fazer declarações mais contundentes contra o aliado. O presidente tem cobrado publicamente eleições limpas no país e enviou seu assessor especial para assuntos internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, para acompanhamento do pleito, mas o futuro incerto da votação traz apreensão ao Planalto.


O Itamaraty também acompanha a situação com apreensão. Publicamente, a diplomacia brasileira segue a trilha de Lula, dizendo que a decisão cabe ao povo venezuelano, mas há uma dúvida de como proceder se Maduro cumprir as ameaças que tem feito.


Principal rival de Maduro pediu respeito ao resultado da eleição. Edmundo González Urrutia disse às Forças Armadas que protejam a Constituição e garantam que se cumpra a “decisão do povo soberano”.

O posicionamento de Lula


“Por que que eu vou querer brigar com a Venezuela, com a Nicarágua, com a Argentina?”, questionou Lula no dia 19. “Eles que elejam os presidentes que eles quiserem. O que me interessa é a relação de Estado.”


“Todo mundo gosta do Brasil e o Brasil tem de gostar de todo mundo”, argumentou, no mesmo evento. “Não tem nenhum país do mundo sem contencioso com ninguém como o Brasil, não existe.”

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