Em Bordeaux, o jornalista esportivo Baptiste Leduc, de 26 anos, teve seu dia de trabalho interrompido devido a problemas nos transportes. Ele precisou avisar à sua chefia que poderia não conseguir atuar “no dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos”. Com seu trem, que estava anunciado com 3h20 de atraso, “com todas as chances” de não circular naquele dia, Leduc buscou alternativas com os ônibus. Segundo ele, houve um grande fluxo de pessoas na rodoviária, resultando em um cenário um pouco caótico, mas aqueles que conseguiram se adaptar conseguiram chegar ao seu destino final.
“Sabotagem”
A ministra dos Esportes, Amélie Oudéa-Castera, condenou na BFMTV qualquer tentativa de “sabotagem” dos “Jogos dos Atletas”.
“Que vergonha para os vândalos que privam muitas famílias das férias, poucas horas antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos”, afirmou a ministra dos Negócios, Olivia Grégoire, em uma rede social.
Valérie Pécresse, presidente da região de Ile-de-France, onde os transportes também podem ser afetados, considerou que a situação é uma tentativa de “desestabilizar a França no momento em que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos estão prestes a começar”.
“É desestabilização, é sabotagem, é colocar em xeque a imagem da França”, afirmou o chefe dos senadores socialistas, Patrick Kanner, no mesmo canal.
