
Na mesma decisão, juiz negou pedido das defesas de quatro dos seis presos. Os advogados haviam solicitado ao Judiciário o relaxamento da prisão, não aceito pelo juiz Celso Souza de Paula, titular da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes. Como a Justiça aceitou a denúncia do MP, todos os envolvidos agora são réus por tráfico.
Primeira audiência de instrução do caso também foi marcada para 4 de setembro. Na data, testemunhas de acusação serão ouvidas, depois as de defesa e, por fim, os acusados. O tribunal ainda informou que o encerramento da audiência de instrução deve ocorrer em outras datas até o fim da conclusão da fase processual em razão do número de testemunhas e acusados.
A reportagem tenta contato com a defesa de Ademar, Cleusimar e Bruno. O texto será atualizado tão logo haja manifestação. Como o nome dos demais acusados não foram divulgados, a reportagem não conseguiu contato com as defesas. O espaço segue aberto para manifestação.
Relembre o caso

Djidja foi encontrada morta em casa, em Manaus, no final de maio. Na ocasião, a família da ex-sinhazinha já era investigada por liderar o grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, que induzia os seguidores, incluindo funcionários da rede de salões da família Cardoso, a usar cetamina para “transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”, segundo a Polícia Civil.