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Juiz determina afastamento de PMs da Rota após morte de vítima em operação; medidas cautelares são consideradas imprescindíveis.

PMs da Rota são afastados das ruas após decisão judicial

No desdobramento do caso envolvendo a Operação Escudo, os policiais militares da Rota que estavam envolvidos no homicídio qualificado de um suspeito tiveram suas funções públicas suspensas. No entanto, uma reviravolta ocorreu quando o juiz Thomaz Correa Farqui decidiu afastá-los apenas das atividades operacionais, mantendo-os afastados das ruas, mas não completamente de suas funções. A decisão foi fundamentada na necessidade de evitar interferências na investigação e garantir a segurança da população.

Para o juiz Farqui, a suspensão total dos policiais poderia acarretar prejuízos financeiros significativos tanto para os réus quanto para o Estado, caso fossem absolvidos ao final do processo. Além disso, a medida cautelar de afastamento das ruas, desde que desarmados, foi considerada suficiente para manter a ordem pública e garantir a segurança dos cidadãos.

A decisão foi tomada após o Ministério Público entender que as medidas cautelares eram pertinentes e necessárias dadas a gravidade do crime cometido pelos policiais. Ao permanecerem afastados das ruas, os réus terão a oportunidade de continuar trabalhando em funções administrativas, preservando seus empregos e sustento de suas famílias.

Com isso, a justiça busca encontrar um equilíbrio entre a necessidade de afastar os PMs envolvidos em crimes graves das ruas e a garantia de seus sustentos e direitos trabalhistas. A medida cautelar adotada pelo juiz Farqui visa proteger a sociedade e garantir a continuidade do processo judicial de forma justa e equilibrada.

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