Ministra da Saúde anuncia criação de Comitê de Operação de Emergência para combater disseminação da mpox de importância internacional.
Neste sentido, o governo brasileiro está acompanhando de perto a evolução da situação e tomando medidas preventivas. A ministra ressaltou que o momento é de alerta, mas não há motivo para alarme. O Comitê de Operação de Emergência será composto por representantes do Ministério da Saúde, Anvisa, conselhos de secretários municipais e estaduais de saúde, visando coordenar esforços e adotar estratégias eficazes de enfrentamento da doença.
Entre as medidas que serão implementadas estão a aquisição de testes de diagnóstico, orientações para viajantes e atualização do plano de contingência. A ministra também destacou que, por enquanto, não há previsão para uma vacinação em massa. No ano anterior, a imunização foi realizada de forma emergencial, com doses liberadas provisoriamente pela Anvisa.
A avaliação do Ministério da Saúde é que o risco de uma nova onda da doença no Brasil é baixo no momento. Dados apontam que no ano de 2024 foram notificados 709 casos de mpox e 16 óbitos no país, com o último registro de morte ocorrido em abril do ano anterior. Globalmente, os casos de mpox em 2024 já superam o total do ano anterior, chegando a mais de 14 mil, com 524 mortes.
A mpox é uma doença viral zoonótica, transmitida pelo contato com animais infectados, pessoas contaminadas e materiais contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo, entre outros. A enfermidade pode se manifestar em qualquer parte do corpo, como rosto, mãos, pés, e órgãos genitais.
Em resumo, o Brasil está atento e adotando medidas preventivas para lidar com a disseminação da mpox, mesmo diante do cenário internacional de emergência declarado pela OMS. O Comitê de Operação de Emergência será fundamental para coordenar as ações e garantir uma resposta eficaz diante dessa ameaça à saúde pública.
