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Ações da Biogen caem 5% nos EUA após rejeição de medicamento inovador para Alzheimer pela Europa






Decisão da EMA afeta ações da Biogen e Eli Lilly

Decisão da EMA afeta ações da Biogen e Eli Lilly

Após a rejeição da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) à terapia com lecanemab da Biogen e Eisai, as ações da Biogen caíram 5% nas negociações nos Estados Unidos. A rival Eli Lilly, que produz um medicamento semelhante, também viu suas ações serem impactadas, com uma queda de 1%.

Em comunicado, a Eisai e a Biogen informaram que buscarão reexaminar a recomendação da EMA, mas não revelaram quais informações serão fornecidas ao órgão regulador.

O lecanemab é aprovado em diversos países, como EUA, China, Hong Kong, Israel, Japão e Coreia do Sul, e seria o primeiro medicamento na Europa a tratar a doença de Alzheimer em vez de apenas seus sintomas. Seu nome químico é lecanemab.

O remédio, que é administrado duas vezes por mês, atua removendo aglomerados pegajosos da proteína amiloide beta no cérebro, acreditados ser uma marca registrada da doença de Alzheimer. Estudos clínicos apontaram que o medicamento foi capaz de reduzir o declínio cognitivo em 27% em pacientes com Alzheimer inicial em comparação com um grupo que recebeu placebo.

Na Europa, estima-se que 7 milhões de pessoas vivem com Alzheimer, e a expectativa é que esse número dobre até 2050, conforme relatado pela organização sem fins lucrativos Alzheimer’s Europe, que expressou desapontamento com a decisão da EMA.


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