
Laudo mostra disparos que atingiram Fábio Ferreira, morto na Operação Escudo

No âmbito judicial, uma decisão impactante foi proferida em relação ao caso da morte de Fábio Ferreira na Operação Escudo. O juiz responsável determinou a suspensão do exercício das funções dos policiais envolvidos no incidente, alegando que a permanência deles nas ruas poderia resultar em novos danos e interferências na investigação.
“Prejuízos aos policiais militares”
O comandante da Polícia Militar, em comunicação oficial com o juiz, expressou preocupações em relação à suspensão das atividades dos policiais. Ele mencionou que tal medida prejudicaria o controle funcional da administração militar, mas destacou que o afastamento temporário seria uma alternativa viável para acompanhar as ações dos envolvidos de forma eficaz.
No documento, o coronel Freitas listou os principais impactos que a suspensão do exercício da função pública acarretaria aos policiais militares, incluindo a agregação imediata sem vencimentos, redução do período de férias, interrupção da contagem de tempo de serviço e impossibilidade de participar de processos de promoção na carreira. Além disso, os policiais agregados teriam suas armas de fogo recolhidas pela Instituição.
Diante dessas consequências, a decisão judicial levanta debates acerca das medidas disciplinares aplicadas aos agentes públicos envolvidos em casos controversos, evidenciando a complexidade das relações entre as esferas judiciária e administrativa.