Escândalo de espionagem envolvendo a técnica da seleção feminina canadense
A Federação Canadense de Futebol surpreendeu a todos nesta quinta-feira (25) ao anunciar a suspensão da técnica Bev Priestman do restante das Olimpíadas de Paris. A decisão veio após investigações apontarem que a seleção feminina do Canadá já utilizava drones para espionagem antes mesmo do início dos Jogos Olímpicos.
No dia anterior, o Comitê Olímpico Canadense tomou a decisão de remover o analista Joseph Lombardi da delegação de Paris-2024. Lombardi foi responsável por operar um drone para espionar o treino da seleção feminina de futebol da Nova Zelândia, que enfrentou o Canadá e saiu derrotada por 2 a 1.
Após a descoberta do escândalo, Jasmine Mander, treinadora assistente subordinada a Lombardi, também foi desligada do time. Em meio à controvérsia, Bev Priestman, técnica principal, decidiu se afastar do comando da equipe na partida de estreia. Porém, a Federação tomou a decisão de suspender a técnica de toda a competição, sendo o auxiliar técnico Andy Spence o responsável por liderar o time.
O Comitê Olímpico da Nova Zelândia relatou ter comunicado o incidente com o drone às autoridades e ao Comitê Olímpico Internacional, demonstrando consternação e desapontamento com o episódio. Além disso, o comitê canadense se desculpou e anunciou que está colaborando com as investigações em curso.
A Federação Canadense emitiu uma declaração oficial, informando sobre a suspensão de Priestman e a realização de uma revisão externa independente. A entidade ressaltou a gravidade do uso de drones contra adversários e a necessidade de atitudes éticas no esporte.