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Ministro da Fazenda antecipa propostas da reforma tributária em entrevista à GloboNews e promete mudanças no Imposto de Renda





Ministro da Fazenda antecipa propostas para segunda etapa da reforma tributária

Ministro da Fazenda antecipa propostas para segunda etapa da reforma tributária

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou em entrevista à GloboNews, na noite desta quarta-feira (24), as propostas que serão apresentadas ao presidente Lula (PT) no debate sobre a segunda etapa da reforma tributária, prevista para o segundo semestre deste ano.

De acordo com Haddad, as propostas, desta vez focadas na renda, seguirão dois caminhos: a possibilidade de ampliar o teto de isenção do Imposto de Renda ou reduzir a alíquota de consumo.

“Vamos apresentar diferentes cenários para a reforma, visando aprimorar a distribuição de renda e, se viável, aumentar as isenções fiscais ou diminuir a alíquota do imposto sobre consumo”, afirmou o ministro.

Haddad destacou a atuação do Ministério da Fazenda em buscar princípios modernos e adequados, alinhados com as práticas dos países desenvolvidos. Ele mencionou ainda a criação da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária, composta por técnicos responsáveis por realizar cálculos e análises que embasam as decisões dos parlamentares.

Folha Mercado

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A respeito do orçamento fiscal para 2025, o ministro reiterou a herança de uma dívida de R$ 200 bilhões deixada pelo governo anterior. Ele também mencionou a não concretização da meta de déficit zero neste ano, devido à não aprovação pelo Congresso de medidas importantes.

Haddad enfatizou a importância do debate sobre as regras de vinculação orçamentária e assegurou a entrega de um orçamento fiscal consistente para o próximo ano, seguindo o trabalho realizado desde o ano passado. Ele ressaltou o compromisso de colocar o país em ordem, com justiça social.

No Rio de Janeiro para participar do G20, o ministro defendeu a taxação dos mais ricos para financiar ações de combate à fome em países com renda muito baixa.

Sobre o imposto sobre herança, alvo de críticas recentes, Haddad explicou que é uma questão estadual a ser discutida por governadores e o Senado.


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