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Maduro e suas práticas ditatoriais na Venezuela
Em meio a uma série de acontecimentos que evidenciam a autocracia de Nicolás Maduro, o presidente venezuelano vem mais uma vez desrespeitando os princípios democráticos e tentando manter seu controle absoluto sobre o país.
A interferência de Maduro no processo eleitoral chegou a um nível preocupante, com a barra de duas candidaturas à presidência por meio de seus comandados, demonstrando sua clara intenção de escolher os adversários que deseja enfrentar. Essa prática vai de encontro ao princípio republicano da igualdade de todos perante a lei, evidenciando a total violação dos direitos democráticos por parte do ditador venezuelano.
Em uma democracia, a concentração de todos os poderes do Estado nas mãos de uma única pessoa é um cenário que não condiz com a liberdade e a igualdade preconizadas por Montesquieu na separação dos poderes. Maduro, sob o pretexto de manter um poder Legislativo, exerce controle sobre o Judiciário e o órgão eleitoral, minando a independência e imparcialidade dessas instituições.
Além disso, o controle absoluto das forças armadas e policiais por parte de Maduro é uma ferramenta poderosa para reprimir qualquer tipo de oposição e calar vozes discordantes. A ameaça de guerra civil e derramamento de sangue em caso de derrota nas eleições evidencia a postura autoritária e intimidadora do líder venezuelano.
Diante desse cenário de autoritarismo, Maduro parece seguir o roteiro dos ditadores de repúblicas bananeiras, utilizando a intimidação como tática para se manter no poder. Apesar das pesquisas indicarem que a oposição poderia sair vitoriosa em um cenário de eleições livres e sem fraudes, a incerteza em relação à lisura do pleito paira sobre a Venezuela.
Em resumo, a Venezuela de Maduro parece caminhar para uma “Festa do Bode” eleitoral, onde a democracia e os direitos civis são constantemente ameaçados pela figura autoritária do presidente. Resta saber se o povo venezuelano conseguirá superar esses obstáculos e resgatar a democracia em seu país.