Órgão de defesa ambiental deve prestar informações sobre animais que continuam no zoológico e sobre as autorizações de deslocamento e remoção. O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina e o Beto Carrero tem um prazo de dez dias para enviar as respostas.
Grupo Especial de Defesa dos Direitos dos Animais prestará apoio na apuração do MP. A promotora do caso, Daniela Carvalho Alencar, citou a necessidade de garantir a proteção e bem-estar dos animais que viviam no parque.
Parque diz que responderá ao MP e garante que todos os animais foram encaminhados a empreendimentos devidamente autorizados e em conformidade com os órgãos ambientais competentes. “Tudo foi feito de acordo com as melhores práticas. Conforme procedimento do Instituto do Meio Ambiente, entendemos que é prudente manter o destino específico dos animais em sigilo para continuar protegendo sua segurança e a dos empreendimentos que os recebem”, escreveu a administração do parque. A empresa citou o compromisso com o bem-estar dos animais, que viveram no local por 32 anos.
O UOL tenta contato com o Instituto do Meio Ambiente de SC. O espaço segue aberto para manifestação.
Recentemente, o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina e o Beto Carrero World foram demandados a prestar esclarecimentos sobre a situação dos animais que permanecem no zoológico e sobre as autorizações de deslocamento e remoção. O prazo estabelecido foi de dez dias para que as respostas sejam enviadas, segundo informações divulgadas nesta semana.
O Grupo Especial de Defesa dos Direitos dos Animais também irá contribuir na apuração do Ministério Público, que está acompanhando o caso. A promotora responsável, Daniela Carvalho Alencar, destacou a importância de assegurar a proteção e o bem-estar dos animais que habitavam o parque.
Em resposta, a administração do Parque Beto Carrero World afirmou que está comprometida em fornecer as informações solicitadas pelo MP e garantiu que todos os animais foram transferidos para locais devidamente autorizados e em conformidade com os órgãos ambientais competentes. Além disso, a empresa enfatizou a preocupação com o bem-estar dos animais, enfatizando que muitos deles viveram no local por mais de três décadas.
O UOL tentou contatar o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina, mas até o momento não obteve resposta. O espaço permanece aberto para eventual manifestação por parte do órgão ambiental.
