
O G20 divulgou uma declaração afirmando que, com total respeito à soberania fiscal, buscará uma cooperação para garantir que os indivíduos com patrimônio líquido ultraelevado sejam tributados de forma efetiva. A declaração foi vista pela Reuters e destaca a importância da troca de melhores práticas, debates sobre princípios fiscais e a criação de mecanismos antievasão.
O Brasil propôs a criação de um imposto sobre a riqueza, com uma alíquota de 2% sobre fortunas acima de 1 bilhão de dólares, visando alcançar cerca de 3.000 indivíduos e gerar até 250 bilhões de dólares em receitas anualmente. O ministro das Finanças, Fernando Haddad, ressaltou a necessidade de envolver a academia, acadêmicos e organizações internacionais como a OCDE e a ONU no processo.
Apesar do apoio de outros membros do G20, a implementação do acordo é vista como um desafio. O comissário de Economia da União Europeia, Paolo Gentiloni, destacou a complexidade do processo durante a reunião do grupo, ressaltando os desafios que estarão presentes ao longo do caminho.