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Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha: Data busca visibilidade e igualdade para mulhers negras na América Latina e no Caribe.





Artigo sobre o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha: Uma luta pela igualdade e justiça

No dia 25 de julho, é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, uma data que busca fortalecer a luta por igualdade e justiça para as mulheres negras, além de dar visibilidade aos desafios que ainda enfrentam na região.

De acordo com dados do IBGE, os negros representam 54% da população no Brasil. Na América Latina e no Caribe, cerca de 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes, conforme a Associação de Mulheres Afro.

O surgimento dessa data remonta a 1992, quando um grupo de mulheres negras se reuniu em Santo Domingo, na República Dominicana, para combater os altos índices de violência e desigualdade que afetam essa parcela da população. Dessa reunião surgiu o 1° Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas e a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afrocaribenhas.

Junto à ONU, a Rede lutou para estabelecer o dia 25 de julho como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A Unesco destaca que essa data busca dar visibilidade às mulheres afrodescendentes, promover políticas públicas que melhorem sua qualidade de vida e erradicar o racismo e a discriminação.

No Brasil, o dia 25 de julho também celebra o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, uma lei sancionada em 2014. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola no século 18 e se tornou um símbolo de resistência e liderança, com uma forte estrutura política e econômica em sua comunidade quilombola.

O Instituto da Mulher Negra, Odara, criou o Julho das Pretas em 2013, uma iniciativa que promove debates e atividades sobre desigualdade de gênero e raça, com foco nas mulheres negras. Anualmente, o evento reúne marchas e manifestações pelo país, com a 12ª edição prevendo 533 atividades em 23 estados.

Em meio a todas essas comemorações e reflexões, é importante lembrar a importância da luta contínua por igualdade, justiça e visibilidade para as mulheres negras na sociedade latino-americana e caribenha.


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