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Comandante da PM descumpre ordem judicial e advogado chama ofício de “criminoso” e “prevaricação”






Artigo Jornalístico

O advogado Roberto Tardelli, procurador de Justiça aposentado do TJ-SP, analisou o ofício e afirmou que, conforme o que está escrito, o comandante não cumpriu a ordem judicial. Tardelli ressaltou que se a ordem tivesse sido cumprida, os efeitos indesejáveis citados já teriam ocorrido, classificando o ofício como criminoso e uma forma de desobediência.

Em suas palavras, Tardelli acusou o comandante de prevaricação, destacando que ele não deve defender seus interesses corporativistas, mas sim seguir a ordem judicial. O advogado questionou ainda o exemplo que o comandante estaria dando às tropas de enfrentamento da criminalidade.

“O que vai esperar do soldado que está na rua, no enfrentamento da criminalidade com relação a população? Quem tem que dar o exemplo não dá.” – Roberto Tardelli, procurador de Justiça aposentado do TJ-SP

Para Benedito Mariano, ex-ouvidor das Polícias de SP, o ofício é considerado um absurdo que estimula a impunidade e a violência, sendo uma referência da gestão do atual secretário de segurança pública.

Questionada sobre o ofício do comandante-geral, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) declarou que o documento tem o objetivo de esclarecer questões administrativas para garantir o cumprimento da decisão judicial.

Defesa dos PMs pede revogação

A defesa dos dois policiais suspendidos de suas funções públicas solicitou à Justiça a revogação da medida cautelar, argumentando que a decisão traz consequências irreparáveis aos réus. O pedido foi feito com urgência pelos advogados.


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