Bancos brasileiros e BID anunciam criação de ETF Amazônia para financiar ações sustentáveis antes da COP 30.

Os ETFs surgiram nos Estados Unidos na virada das décadas de 1980 e 1990 e se tornaram comuns em diversos mercados de capitais ao redor do mundo. Neste caso, a proposta é que a negociação do ETF ocorra na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. A carteira de investimentos do ETF será composta por títulos de renda fixa emitidos pelos três bancos públicos, com retorno baseado em um índice de referência a ser criado e aceito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A divulgação dessa nova proposta foi feita durante a 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, que está sendo realizada no Rio de Janeiro. Além disso, foi assinada uma carta de intenções entre as instituições envolvidas, demonstrando o comprometimento em desenvolver essa iniciativa de forma colaborativa.
Com o apoio técnico e financeiro do BID, os bancos públicos brasileiros pretendem democratizar o acesso a investimentos sustentáveis, visando incentivar ações voltadas para a preservação da Amazônia. O uso do ETF como instrumento de captação de recursos é considerado adequado por diversos motivos, como transparência na composição da carteira, acesso igualitário a investidores de diferentes portes e liquidez facilitada pela listagem nas bolsas de valores.
A expectativa é que o ETF Amazônia para Todos seja uma ferramenta eficaz para estimular investimentos sustentáveis na região, contribuindo para a conscientização e proteção do meio ambiente. Essa iniciativa mostra o comprometimento das instituições financeiras em unir esforços em prol de um objetivo comum: preservar a Amazônia e promover o desenvolvimento sustentável.