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Polícia Federal investiga membros do MBL por supostos crimes contra a honra de Lula: “Lula aprova aborto e mudança de sexo”




A Polícia Federal investiga membros do MBL por supostos crimes contra a honra de Lula

A Polícia Federal (PF) está conduzindo uma investigação envolvendo membros do Movimento Brasil Livre (MBL) por alegados crimes contra a honra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A razão para a abertura do inquérito remonta a uma publicação de agosto de 2023, na qual era afirmado que “Lula aprova aborto e mudança de sexo”.

Questionada sobre o assunto, a PF declarou que não comenta investigações em andamento. Segundo o MBL, o diretor nacional do movimento, Renan dos Santos, foi intimado a prestar depoimento à corporação em setembro deste ano.

O grupo alega que não cometeu qualquer crime ao divulgar a declaração e argumenta que, de fato, Lula defende os temas mencionados. “A postagem do MBL não contém nada de inadequado: apenas ressalta que o governo Lula apoia o aborto e a mudança de sexo – algo verídico e facilmente confirmável por meio das declarações de membros do governo, colegas de partido, e inclusive do próprio Lula”, afirmou o MBL.

De acordo com o movimento, o governo Lula estaria utilizando a PF para perseguir adversários políticos e reprimir a oposição. “Vamos ser claros: estamos diante de censura e intimidação por parte do governo federal, que, por meio do Ministério da Justiça, solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito ilegítimo, com o único propósito de perseguir seus opositores políticos, neste caso, o MBL”, disse o grupo em comunicado.

A denúncia relativa à publicação teria sido apresentada pelo então ministro da Justiça, Flávio Dino, em agosto do ano passado. Ele teria solicitado à PF que investigasse se houve difamação à honra de Lula.

O ex-presidente afirma ser contra o aborto, mas ressalta que o tema precisa ser abordado como uma questão de saúde pública. Lula também manifestou apoio à distinção entre traficantes e usuários de maconha, embora tenha criticado a intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) no assunto. Para ele, a questão é de competência do Legislativo.


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