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Ministros e presidentes do G20 reúnem-se no Rio para discutir taxação dos super-ricos e combate às mudanças climáticas

Ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 estão reunidos no Rio de Janeiro a partir desta quarta-feira (24) para discutir questões econômicas e climáticas de grande importância global. Este encontro marca o terceiro evento da trilha financeira do G20 desde que o Brasil assumiu a presidência do grupo, com destaque para a proposta brasileira de taxação dos super-ricos e medidas de combate às mudanças climáticas.

A agenda do encontro inclui uma série de atividades e eventos paralelos. Especialistas de diversos setores, como governo, sociedade civil e academia, estão participando de discussões sobre um modelo de Estado socialmente justo voltado para o desenvolvimento sustentável, sediado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do Rio de Janeiro desde segunda-feira (22).

Um dos pontos altos do encontro será o pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A iniciativa busca formalizar acordos e atrair a adesão de países interessados em fazer parte do movimento. Este lançamento acontecerá no Galpão da Cidadania, centro da organização Ação da Cidadania, criada há três décadas por Herbert de Souza, o Betinho.

Na programação do evento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá reuniões bilaterais com autoridades internacionais, como a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, e a ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves. Além disso, várias sessões de trabalho estão agendadas para discussões sobre economia global, tributação dos super-ricos e cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável.

A proposta de taxação dos super-ricos apresentada pelo Brasil tem recebido apoio de alguns países, como França, Espanha e Colômbia, mas enfrenta resistência dos Estados Unidos, que argumentam a existência de outras formas de lidar com a desigualdade global. A expectativa é que, com base nas discussões do encontro do G20 no Rio de Janeiro, seja possível construir uma visão consensual que possa ser endossada por vários países nos próximos meses.

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