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Demanda sobrecarrega líderes Boeing e Airbus, mas Comac e Embraer não são ameaças imediatas ao duopólio aeronáutico, dizem especialistas.

Boeing e Airbus enfrentam desafios de demanda elevada

As duas gigantes do setor aeronáutico, Boeing e Airbus, estão enfrentando um cenário de alta demanda que está sobrecarregando suas capacidades de produção. Enquanto isso, empresas como a chinesa Comac e a brasileira Embraer ainda não possuem condições de desafiar o duopólio estabelecido por essas duas companhias, devido às barreiras de entrada extremamente altas que existem no mercado.

Com uma carteira de pedidos que ultrapassa 15.000 aviões, Boeing e Airbus estão enfrentando uma situação em que os clientes que desejam adquirir uma aeronave terão que esperar até o final da década para recebê-la. Isso se deve, em parte, às dificuldades enfrentadas na cadeia de suprimentos e aos problemas de produção que estão impactando a produtividade dessas empresas.

O desafio se torna ainda maior quando se observa a perspectiva futura do mercado. Nos próximos 20 anos, estima-se que as companhias aéreas vão precisar de mais de 42.000 novas aeronaves para substituir suas frotas por modelos mais eficientes em termos de emissão de CO2 e que possam lidar com o aumento do tráfego aéreo global.

Diante desse cenário, fica claro que a demanda por aeronaves está crescendo de forma significativa e que as empresas do setor terão que lidar com desafios cada vez maiores para atender às necessidades do mercado. Enquanto Boeing e Airbus trabalham para aumentar sua capacidade de produção e superar as dificuldades atuais, outras empresas como Comac e Embraer ainda precisam percorrer um longo caminho para rivalizar com as líderes do setor.

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