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Nos últimos dias, a campanha de reeleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem se preparado para a possível entrada de Kamala Harris como candidata à presidência, representando o atual presidente, Joe Biden. A estratégia da campanha de Trump tem sido argumentar que Kamala representa as políticas econômicas e de imigração que contribuíram para a queda de popularidade de Biden entre os eleitores americanos.
Uma pesquisa divulgada pela Reuters-Ipsos na última terça-feira mostrou que a corrida presidencial está empatada estatisticamente. Kamala Harris aparece com uma leve vantagem de dois pontos percentuais sobre Trump, com 44% contra 42%. No entanto, outras pesquisas nacionais recentes têm mostrado Trump à frente.
Biden, após se isolar em sua casa em Delaware devido à Covid-19, retornou a Washington e tem um discurso programado para a noite de quarta-feira, no Salão Oval, onde explicará os motivos de desistir da reeleição. Sua decisão veio após intensa pressão de seu partido.
Uma fonte próxima a Biden revelou que o discurso que marcará seu legado ainda estava sendo elaborado na noite de terça-feira, quando ele retornou à Casa Branca após passar um período de convalescença em Rehoboth Beach, Delaware, onde anunciou sua retirada da corrida à reeleição por meio de uma carta nas redes sociais.
Trump, em uma atitude incomum, conversou com repórteres em uma teleconferência na terça-feira, enfatizando os ataques da sua campanha em relação à imigração, responsabilizando parcialmente Kamala pelo aumento recorde de imigrantes na fronteira.