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Audiência de instrução do processo do “Faraó dos Bitcoins” ouve sete testemunhas de acusação na Justiça do Rio de Janeiro.

Nesta quarta-feira (24), a Justiça do Rio de Janeiro ouviu sete testemunhas de acusação no processo envolvendo Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, acusado de liderar uma organização criminosa em um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas. O esquema prejudicou clientes da G.A.S Consultoria e Tecnologia em Cabo Frio, na Região dos Lagos.

A Operação Kryptos, deflagrada pela Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro em agosto de 2021, resultou na prisão de Glaidson dos Santos e foi responsável por uma das maiores apreensões de criptomoedas e valores em espécie pela Polícia Federal. O valor apreendido foi estimado em cerca de R$ 150 milhões em criptoativos e cerca de R$ 14 milhões em espécie, além de diversos veículos, relógios e joias.

Dos 17 denunciados por envolvimento na organização criminosa, cinco respondem no mesmo processo que Glaidson. Na audiência presidida pelo juiz Gustavo Khalil, quatro estiveram presentes e um foi representado por seu advogado. Glaidson, atualmente detido no presídio federal em Catanduvas (PR), participou da audiência por videoconferência.

Durante o depoimento das testemunhas, o delegado Guilherme de Paula Machado Catramby descreveu a operação que culminou na prisão de Glaidson e explicou o funcionamento da quadrilha, apontando Glaidson como líder. Já os policiais Marcelo Ricardo Santos da Silva e Carlos Magno Maurício de Souza abordaram a investigação da morte do investidor em criptomoedas e youtuber Wesley Pessano, do qual Glaidson é suspeito de envolvimento.

Além disso, outras testemunhas, incluindo um policial civil, um segurança privado de banco e uma diretora do Ministério Público, prestaram depoimentos sobre suas investigações e participações no caso. No geral, a audiência trouxe mais detalhes sobre as acusações contra Glaidson e a suposta participação dele em crimes relacionados às criptomoedas.

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