Audiência de instrução do processo do “Faraó dos Bitcoins” ouve sete testemunhas de acusação na Justiça do Rio de Janeiro.

A Operação Kryptos, deflagrada pela Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro em agosto de 2021, resultou na prisão de Glaidson dos Santos e foi responsável por uma das maiores apreensões de criptomoedas e valores em espécie pela Polícia Federal. O valor apreendido foi estimado em cerca de R$ 150 milhões em criptoativos e cerca de R$ 14 milhões em espécie, além de diversos veículos, relógios e joias.
Dos 17 denunciados por envolvimento na organização criminosa, cinco respondem no mesmo processo que Glaidson. Na audiência presidida pelo juiz Gustavo Khalil, quatro estiveram presentes e um foi representado por seu advogado. Glaidson, atualmente detido no presídio federal em Catanduvas (PR), participou da audiência por videoconferência.
Durante o depoimento das testemunhas, o delegado Guilherme de Paula Machado Catramby descreveu a operação que culminou na prisão de Glaidson e explicou o funcionamento da quadrilha, apontando Glaidson como líder. Já os policiais Marcelo Ricardo Santos da Silva e Carlos Magno Maurício de Souza abordaram a investigação da morte do investidor em criptomoedas e youtuber Wesley Pessano, do qual Glaidson é suspeito de envolvimento.
Além disso, outras testemunhas, incluindo um policial civil, um segurança privado de banco e uma diretora do Ministério Público, prestaram depoimentos sobre suas investigações e participações no caso. No geral, a audiência trouxe mais detalhes sobre as acusações contra Glaidson e a suposta participação dele em crimes relacionados às criptomoedas.