América do Sul se destaca no combate à fome global com programas de transferência de renda altamente eficazes, aponta economista da FAO.
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Torero ressalta que a pandemia da Covid-19 causou um retrocesso de 15 anos no combate à fome, mas os programas sociais da América do Sul foram essenciais para acelerar a recuperação. Ele destaca o Brasil como exemplo de país que desenvolveu programas sociais inovadores, como as transferências de renda com condicionantes, que têm impacto positivo no capital humano, na educação e na saúde das crianças.
Além disso, a América do Sul se destaca por não ter conflitos internos e por investir no desenvolvimento dos sistemas agroalimentares. Países como o Brasil e o México são apontados como pioneiros na implementação de políticas sociais de proteção. Segundo o relatório da FAO, a região conseguiu reduzir significativamente os níveis de fome.
O economista enfatiza que a pandemia evidenciou a importância de regiões como a América do Sul, que foram capazes de implementar medidas eficazes de combate à fome. No entanto, há desafios a serem superados e recomendações a serem seguidas para garantir a sustentabilidade desses programas. Torero destaca a necessidade de melhorar a coordenação do financiamento, considerar os riscos climáticos no setor agroalimentar e inovar nos métodos de financiamento.
Em meio às dificuldades causadas pela pandemia, a América Latina se destaca como uma região que conseguiu restabelecer a segurança alimentar de forma mais eficaz do que outras partes do mundo. A experiência da região em programas sociais eficientes, como as transferências de renda, serve de exemplo para outros países que buscam reduzir a fome e promover o desenvolvimento sustentável.