Aliança Global contra a Fome e a Pobreza propõe boas práticas para combate à pobreza infantil no G20 no Rio de Janeiro
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De acordo com a especialista, existem ainda muitos desafios em relação à situação das crianças em todo o mundo, com muitas delas sendo mais afetadas pela pobreza e má nutrição. Em números, são 333 milhões de crianças vivendo em extrema pobreza e 1 bilhão em pobreza multidimensional, ou seja, privadas de direitos essenciais como moradia, educação e renda digna.
A Presidência do Brasil tem colocado a criança e o adolescente no centro do debate sobre pobreza e fome, convidando o Unicef para participar das discussões do G20. A ideia é encontrar boas práticas e políticas eficientes que já existem e podem ser compartilhadas e aplicadas em diferentes contextos nacionais.
Liliana Chopitea ressaltou a importância de decisões políticas para combater esses problemas, destacando que o Unicef já identificou políticas bem-sucedidas em vários países, incluindo o Brasil. Ela enfatizou a necessidade de priorizar a luta contra a fome e a pobreza, incluindo as crianças nessa agenda e garantindo recursos financeiros para implementar políticas eficazes.
Além disso, a chefe de Política Social do Unicef mencionou a importância da ampliação da cobertura da proteção social, integrando-a a outros caminhos para facilitar o acesso a necessidades básicas como nutrição, educação e saúde. A proposta do Brasil para a criação da Força-Tarefa para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza já está recebendo adesão de outros países, e o lançamento oficial acontecerá durante a Cúpula dos Líderes do G20 em novembro.