
A privatização da Sabesp, empresa de saneamento básico de São Paulo, vem sendo alvo de críticas do colunista Kennedy Alencar, do UOL. Para ele, além da venda da empresa por um valor abaixo do mercado, o processo também foi realizado sem competição, afastando possíveis investidores interessados.
“Foi um processo que resultou só numa empresa. Afastou fundos de investimentos. Não são só os especialistas que criticam. Tem gente do mercado, fundos de investimento, que dizem que foram vendidos por um preço muito barato.” – Kennedy Alencar, colunista do UOL
“Teve duas cláusulas ali que afastaram os competidores. A Equatorial, que é a sócia estratégica, não tem tradição na área de saneamento, e sim na área de energia. Outras empresas com tradição em saneamento básico não participaram. Foram afastadas do certame.” – Kennedy Alencar, colunista do UOL
“Olha, falam que a tarifa vai ser reduzida, vai ter desconto de 10% para tarifa social, 1% mais baixa para residencial e 0,5% para demais categorias. Isso está acontecendo só porque vendeu sem competição? Se tivesse mais competição, não seria possível ter condições melhores?” – Kennedy Alencar, colunista do UOL
Kennedy também ressaltou que o contrato da privatização da Sabesp apresenta cláusulas que afastam a obrigação da empresa de concluir a universalização do saneamento básico até 2033, como determina o Marco do Saneamento.
“Tendência altíssima de ficar para 2040 e eventualmente para depois. Vamos dar mais um prazo, porque realmente não deu. Olha, é um feito. Maior empresa empresa de saneamento do Brasil, segunda maior do mundo, vendida sem competição e com ação um preço 22% abaixo de mercado.” – Kennedy Alencar, colunista do UOL